“Podeis crer-me, não é assim. Sou grato à minha sorte; mas não confio nunca os meus haveres a um só lugar e a um barco, simplesmente nem depende o que tenho dos azares do corrente ano, apenas. Não me deixam triste, por conseguinte, as minhas cargas.”

” O mundo, para mim, é o mundo, apenas, Graciano: um palco em que representamos, todos nós, um papel, sendo o meu triste.”

O Mercador de Veneza- William Shakespeare


Um conto da vida real. (Parte II)

Ok, repensei sobre o assunto, vou escrever a história em mais partes, não sei bem quantas, ao que parece existem novos fatos…

Peço desculpas, não vou demorar tanto pra atualizar. Logo chegaremos ao fim disso tudo (:

Jamais teve coragem, antes tivesse sido assim…

Um ano ou talvez dois atrás

Universidade é definitivamente o lugar no qual o universo se abre em um leque magnífico. E nada melhor do que iniciar sua vida acadêmica com projetos. Foi assim que tudo começou, seu grande sonho sempre foi a gastronomia, mas o destino quis que ele começasse pelo jornalismo. E assim foi. Porém, na sua cabeça a ideia de unir os dois gritava e quando o projeto surgiu, ele já tinha absoluta certeza do que iria fazer.

Em suas buscas pode perceber que pouco sabia sobre o assunto e procurou ajuda de um professor-amigo, ele lhe apresentou a ela. Disse-lhe que ela era uma das pessoas que, na sua opinião, mais conhecia sobre o assunto e que, com certeza, poderia lhe ajudar.

O contato foi praticamente imediato, maravilhas a tecnologia pode fazer. Ela morava em outra cidade, uma grande metrópole e, mesmo assim, se falavam com uma frequencia absurda. Ela se mostrou disposta a ajudar, como uma boa e velha amiga. O trabalho foi sendo concluído e no percurso eles foram se conhecendo.

Todas as vezes que eles se falavam, ele se sentia vivo motivado. No começo ele se sentiu revigorado. Inacreditável que alguém tivesse as mesmas idéias que ele. Importante falar que para a sua realidade, tudo aquilo era muito novo, na sua cidade natal as coisas não eram desenvolvidas a tal ponto e o novo que tanto lhe interessava surgia na sua frente.

Trabalho concluído com muito esforço e a ela foram dirigidos os maiores agradecimentos. Mas algo nele incomodava, sim, o medo de perder o contado. Uma ideia louca enfim surgiu. Afinal, ele agora sabia que grandes oportunidades poderiam surgir e confessou a ela que seu maior desejo era trabalhar na area, ela o ofereceu um estágio em sua cidade. Ele louco aceitou, conseguiu autorização pra passar um tempo em outra faculdade e junto com um amigo se lançou no mundo.

Belo Horizonte

Cidade nova, tudo novo. Principalmente as esperanças. Mas, meus amigos, nem sempre a vida é como esperamos. Neste momento, tudo muda e os dois passam de dois conhecidos que os mesmos ideais para grandes amigos.

Dificuldades todo mundo na vida passa por isso. Assim que ele chegou, a vida dela se transformou, mas não muito tinha a ver com a chegada dele. A mudança de emprego, a oportunidade de um mestrado, a doença do pai. Parecia uma bomba atômica. Enquanto ele fazia novos amigos e se acostumava com o ritmo da cidade nova, ela vivia a urgência do momento. Nesse meio tempo trocaram confidencias, e o elo entre eles foi se fortificando.

Ele simplesmente se viu maravilhado, foi empurrando as coisas com a barriga em relação ao seu futuro profissional, começou na faculdade nova. Era tudo tão diferente, tão perfeito. Nele, a vontade de está na vida dela ainda existia, mas a vida os afastava.

E tão óbvio ver que desse mato pode sair coelhos, mas não é bem assim que as coisas acontecem.  Quando nele a vontade de se aproximar dela aflorava, ela absorvida pela sua própria vida sumiu. Os primeiros meses foram passando e os dois nunca tinham a oportunidade de se encontrar. Ele sentia falta das suas longas conversas, das trocas de confidencias, das horas falando coisas sem sentido, da pessoa dela, da companhia. Parou para pensar, e realmente a conhecia. Você pode passar anos ao lado de alguém e não saber nada sobre essa pessoas, mas não era assim com eles. A conexão era inevitável. Somente quatro meses depois, quando muito coisa já tinha mudado, eles se encontraram…


OBRIGADA EXCELÊNCIAS!

Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar
as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente
quem temos de rejeitar.

Joaquim Pessoa


Resolvi que está na hora de mudar.


For the way you changed my plans
For being the perfect distraction
For the way you took the idea that I have
Of everything that I wanted to have
And made me see there was something missing
For the ending of my first begin
And for the rare and unexpected friend
For the way you’re something that I never choose
But at the same time something I don’t wanna lose
And never wanna be without ever again
My accidental happily ever after
The way you slime and how you comfort me with your laughter
I must admit you were not a part of my book
But now if you open it up and take a look
You’re the beginning and the end of every chapter
Who’d knew that I’d be here
So unexpectedly
Undeniably happy
Said with you right here, right here next to me
 Now it’s so clear I need you here always ‘cause you’re the best thing I never knew I needed!

o Ne-Yo não presta, todas as outras músicas dele são uma bela porcaria, mas essa é só mais uma
prova de que tudo que é ruim pode ter alguma coisa boa. Assim como a vida, assim como os sonhos destruídos, as perdas, as decepções. É só lembrar que mesmo para um cego ainda existe a esperança de admirar as lindas cores do
arco-íris!

Cair é inevitável e nisso nem a lei da gravidade ajuda.

Mas o que conta é como levantamos e o que importa é a determinação para levantar.

É só uma coisa que eu
precisava falar…


Um conto da vida real. (Parte I)

 

Contarei a vocês uma história sem um grande final, sem uma grande ação, e basicamente unilateral que tive conhecimento há poucos dias. Mas com grandes sentimentos que nos levam a pensar nos dias atuais e nas condições em que vivemos.  Vou dividi-la em três partes, portanto, se você não gosta de histórias longas, tristes e que te façam pensar é melhor não ler até o fim. Mesmo por que não estou aqui pendido nada, só acho que as mascaras hoje, criadas por nós mesmos para encobrir o que não queremos ver, precisam se dispersar.

Belo Horizonte- 2011

Sentado na janela ele pensa sobre a vida, como ele não conseguiu perceber antes de tudo que terminaria assim.  Sua pele branca exposta ao sol ardia, o café era um mero adereço em mãos. Não faz muito tempo que ele mora ali, mas dentro dele o sentimento do bom lar-doce-lar, mesmo depois de tantos altos e baixos e a pouca idade, era o sentimento mais gratificante até ali.

Uma negra caminha pela rua quando o olhar perdido dele se encontrou com o dela. Seu estomago revirou. As lembranças o envolveram como um tsunami numa ilha deserta: sem o mínimo direito de aviso e escapatória. Impossível seria explicar todos os sentimentos ali presentes. Mas existia, no entanto, muita dor e muito amor. Seus braços choravam um pranto permanente de desejo, um desejo descontrolado de tê-la. Seu coração despedaçado tentava desesperadamente manter acesa a chama da esperança de que um dia tudo se resolveria, mas ele sabia que não existia saída.

Aquela mulher desconhecida lembrava a mulher da sua vida. Ou não, mas seu subconsciente a via em todas as outras e a mínima semelhança o tranportava para um estado alfa. O que mais o incomodava era a lembrança, impossível conviver com as emoções que ela causava.  Lembrar de quando ele tinha a dúvida, mas ainda a tinha do lado. Lembrar das longas conversas madrugadas adentro. Lembrar daquele sorriso, daquela infinita bondade. Lembrar, lembrar, lembrar. Tudo tão abstrato. Como sempre foi. E sabe Deus como será. 

Tudo era fácil quando só ele tinha a certeza de que eram feitos um para o outro. Ele sabia que ninguém no mundo a entenderia tão intimamente e sem julgamentos. Sabia que ela precisava dele para acompanhá-la nas tantas noites de insônia, alguém que respeitasse suas loucuras, a completasse, que lhe desse amor incondicional, sem regras, restrições. Alguém que estivesse ao seu lado simplesmente por amá-la. Por amá-la.

Era assim que ele enxergava o seu amor por ela. Mas ela nunca saberia que um mundo de possibilidades a esperava, pois ele jamais teve coragem…

(continua…)


Vida de roceiro na cidade grande.

No ônibus sempre penso no meu cantinho. Penso com o coração. Lembro-me das pessoas sentadas nas calçadas em frente de suas casas na fleuma pura de suas vidas. Lembro-me da tranquilidade ao fim da tarde quando jogávamos conversa fora, falando da vida. Da vida vivida. Família reunida inebriando o ar com felicidade. Conduzindo com gestos a brisa da confiança. Sinto, no desconforto do acento e na guerra da sobrevivência, o conforto e paz do lar. Sorrio pensando na sorte que tenho. De olhos abertos construo uma ilusão, vejo minha mãe e minha avó conversando tão imersas no olhar uma da outra, capto a harmonia na gargalhada das minhas tias. Chego, por um breve momento neste devaneio, a escutar meus primos me chamando então, vem o balanço.

Desperto. O chocalhado do ônibus pinta em mim uma realidade, como uma parede no ato, sem o direito de escolha. Na cadeira ao lado um homem desconhecido escutando música com fones nos ouvidos. Tão inserido em sua vida quanto eu estava, pelo menos até o próximo chocalho. Na frente vejo o motorista do ônibus olhando pelo retrovisor transparecendo no olhar a pressa de chegar ao próximo ponto. O cobrador sorrindo, pessoas entrando e saindo. Alguns trazem uma felicidade tímida outros quase dormindo, diferentes entre si, porém com o mesmo olhar de quem há muito trocou o simples e bom pelo prático e aceitável.

Enfim o meu ponto. Desço apressada, em mim o ritmo da cidade aflora. Caminho rumo a minha aula. Por mim passam pessoas de todos os tipos e formas. As lembranças retornam. Vejo os prédios módicos da minha antiga universidade, sinto falta da segurança que eles me transmitiam. Dos passos calmos e curtos. Da familiaridade entre cursos, rostos conhecidos esboçando camaradagem. Um cheiro doce me resgata. Avisto um grupo de estudantes fechados em suas invisíveis bolhas plásticas fumando ao ar livre. Divertem-se como se ninguém os estivesse assistindo. Continuo minha caminhada e, enfim, chego ao meu destino.

Depois de alguns lances de escadas eis que encontro a sala de aula. Tenho a mão um cappuccino comprado em uma dessas máquinas moderninhas onde que se coloca a moedinha e ganha o prêmio esperado. Mas cuidado, me falaram que elas têm uma “certa” personalidade arisca. Coisa estranha, na minha terra as famosas contas nas cantinas são motivos de orgulho. Essa conversa de máquina nem rola por lá. Você tem crédito na cantina, compra um salgado feito na hora com um suco de acerola e paga só no fim do mês. Olho para o relógio, quase na hora. Nossa, o dia nem começou e parece que não vai acabar nunca. 

Por um milagre a aula acaba. Tenho tantas coisas a fazer. Mas antes uma paradinha para um almoço rápido, se perder o horário do ônibus só daqui a meia hora, e tempo aqui nem ouro paga. Transito, se eu soubesse tinha mastigado direito o meu almoço. Sol agradável só conheci aqui. Caminho alguns quadras pensando que com o calor da minha cidade isso seria impossível. Barulhos, carros, buzinas, gente xingando, gente, gente, gente e gente. Nossa, tem gente demais aqui. É quase um desafio por metro-quadrado.

Não posso perder o foco. Organizo mentalmente o que preciso fazer. Finalmente em casa volto aos estudos, mas é impossível com a quebradeira infinita no prédio de luxo que estão construindo ao lado do quartinho de três cômodos que aluguei e divido com uma amiga. Prédios eles sempre foram para mim uma grande interrogação. Formulo uma teoria sobre um novo nome para o metro-quadrado: com tantas pessoas ocupando o mesmo lugar deveria chamar metro- retângulo ao cubo. Nem a física explica.

Imersa na quantidade assustadora de deveres não vejo a tarde correr, mas insisto quando digo que ela corre assustadoramente depressa. No fim da tarde o celular toca, neste momento meu coração acelera quando vejo no display que minha mãe me chama de tão longe. Respondo contente, pois do outro lado da linha e do país, escuto vozes que são como doces e brinquedos para crianças. Estão todos reunidos na frente de casa, contando sobre o seu dia. O coração aperta, os olhos ficam molhados. Saudades. A noite vem chegando de mansinho e a lua, com todo aquele brilho roubado de outros astros, impera no céu de nuvens e com poucas estrelas.

Numa agitação frenética e constante as pessoas noturnas conseguem ser bem mais barulhentas que as diurnas. Como se diz por aí: ela não passa de uma criança. Uma criança chorona.  Meu estomago reivindica, faço mais um lanchinho rápido, pois o cansaço me domina e amanhã cedo estou na rua.

Deito, tão mentalmente cansada não consigo dormir. Na cama frito como um camarão na frigideira. As horas agora finalmente se arrastam. É. Só deve ser sina.

Cansada me pergunto o que me fez sair do meu âmago cultural e emocional. Enquanto olho pela janela, a rua sempre movimentada, analiso. Percebo que ainda estou no meio do mato. Na selva de pedra primatas pouco se comunicam quando não se ganha nada em troca. Suas habilidades de convívio apesar de intensa pouco produzem resultados. A inserção desesperada das pessoas no individualismo louco é uma realidade que pouco os importa. A caça por alimentos e o prazer da degustação se perderam nas longas filas dos supermercados.

Mesmo assim, vejo em meio a esse pandemônio algo que me faz continuar. No olhar das pessoas transparece a necessidade desesperada por conhecimento, nos lugares encontro oportunidades de novas experiências. Neste ápice do momento não me importo com diferenças de cultura, diferenças de criação, diferenças de pensamento. Sinto um desejo ávido de conhecimento que me domina como uma fera do mato lutando para viver. Sinto-me emocionada, no peito a vontade de explorar, desbravar. Perdida em sonhos acordo com o despertador reivindicando minha atenção. “Nossa! Passei da hora! Meu ônibus passa em 20 minutos…”


Wanna know who you are wanna know where to start  I wanna know what this means wanna know how you feel wanna know what is real I wanna know everything

Everything

You’re the only one i’d be with ‘till the end
When I come undone you bring me back again
Back under the stars back into your arms

And I don’t wanna fall to pieces

I just wanna sit and stare at you
I don’t wanna talk about it
And I don’t wanna conversation
I just wanna cry in front of you
I don’t wanna talk about it
Because I’m in love with you  (8)

Choro

Não choro por você!

 Choro pelo meu amor que não posso te dá.

Choro pela falta de seus braços ao meu entorno, pela necessidade desesperada que eles sentem de você.

 Choro pelo seu tão lindo sorriso que não pode iluminar o meu dia.

Choro pelos nossos corações em tão perfeita sincronia impedidos de pulsarem no mesmo ritmo.  

Choro pelo silêncio…. pois meu amor sofre sem você saber.


Nos vemos em breve Boa Vista…

Eu nunca fui forte, para ser sincera acho que esse é o adjetivo que jamais me definiria. Sou do tipo que chora mesmo e não se importa com o que os outros vão falar, mas o que me diferencia é que mesmo quando eu sei que não vou suportar a dor eu meto a cara. Simplesmente ignoro o resto e continuo. Assim encontrei alguns adjetivos que com certeza me definem: louca, sem juízo, demente, insana, e todos esses que de alguma maneira se referem a alguém que, definitivamente, quebra a cara sorrindo.

Agora, por um acaso mal planejado e totalmente sem noção, PORÉM sonhado, eu estou me mudando. Indo para uma cidade quatro, cinco, seis, sabe-se lá quantas vezes maior que a minha. Levando comigo uma amiga tão sem juízo quanto eu. Assim, faremos uma análise: aqui nasci e comecei a pensar, tenho uma família gigantesca que eu amo mais do que a minha própria existência, amigos que eu daria o fígado por eles (ok, nós sempre brincamos de destruir o fígado mas cada um faz isso com o seu, não o doamos, levando em conta o quanto eu preciso do meu, é meus amigos são especiais), tenho uma casa própria (da mãe conta, não conta?), comida até mais do que preciso, TV por assinatura e por ai vai. Assim… Acreditem vocês ou não, lancei os dados e apostei na troca entre tudo isso por um grande ponto de interrogação.

Penso que é uma mistura da grande confusão causada pela pouca idade e o desespero desta em obter novas experiências, colecionar grandes aventuras, ou algo do tipo. Penso que sou uma filha ingrata que vai deixar a mãe solteira, penso que vou ser mais uma na multidão, penso que nada vai ser como eu imagino, penso, penso, penso. Mas todo penso é torto, quando você pensa demais se esquece da realidade, e eu não quero que isso aconteça. Mesmo que possa parecer loucura, este é o sonho da minha vida. Eu preciso muito me jogar na multidão e descobrir se sou capaz de sair de lá por conta própria. Meu coração gritou por isso a minha vida inteira e nada me tira isso.

Antes de ir vou falar algumas coisas…

Mãe eu não sou ingrata, pelo contrário agradeço todos os dias por tudo o que me ensinou, por todas as dificuldades que passou por mim e principalmente pelo seu amor, eu lhe amo muito mesmo. Eu ainda vou lhe dá muito orgulho. Isso abrange com toda a certeza a minha família inteira que eu amo MUIIIITO.

Aos meus amigos, todos que estiveram comigo. Nossa como eu vou sentir saudades. Lembrem-se que importante é o sentimento e este levarei sempre comigo. A Tatiele pessoa na qual eu não tenho palavras para descrever, meus amigos lindos do GD, a Handrezssa, o André, o George, o Francisco, a Rayanne, a Leâniva, o Alex Fraxe, o Bruninho, a Katherine, a Paola, o Maurílio, pessoas marcadas no meu coração para sempre.

Meu antigo amor, até o momento o maior amor da minha vida. Pela pessoa maravilhosa que ele é, desejo só felicidades.

 Meu irmão Renato e a minha irmã Tárcia que não são os meus únicos irmãos, mas que me surpreenderam por esses tempos e me mostraram que o sangue sempre fala mais forte.

Meus amigos da faculdade. Meu querido Júri: Vanessa, Pablo, Camila e Rhayanna. E todos os outros que eu tanto amo e que estiveram comigo nesses últimos anos. Aos meus professores, principalmente, ao Maurício Zouein e o Avery Veríssimo, serei grata aos dois pelo resto da minha vida.

E por fim, dizer que em Boa Vista eu tive tudo, passei por todas as transformações e situações. Tirei delas o melhor que eu pude. Vou morrer de saudades, mas como diz um amigo querido: “A base sempre estará no meu coração.”

 Escrevi esse post porque de alguma forma eu precisava fazer essa despedida dentro de mim, só pensar nisso me assusta às vezes, para falar a verdade eu estou muito assustada. Mas o meu problema é que o susto não me domina.

Obrigada por ler até o fim e de como dica vai uma citação de Elizabeth Barret Browning: “ Todo aquele que ama acredita no impossível”. Portanto se você ama, seja o que for, aposte tudo nisso e vá até o fim. No final fica tudo bem se não está bem é porque não é o fim.